7.10.10

PROGRAMAÇÃO CINE HUMBERTO MAURO

02 SAB
20h Beauty #2

03 DOM
20h Numero Zero

05 TER
20h30 Gente da Sicília

06 QUA

21h O Sangue

07 QUI
20h Ne Change Rien

08 SEX
19h Onde Jaz o Teu Sorriso?
21h Casa de Lava

09 SAB
18h Quarto da vanda

10 DOM
16h Ossos
18h Juventude em Marcha

12 TER
19h Casa de Lava
21h O Sangue

13 QUA
21h 6 Bagatelas + Tarrafal + Caça ao Coelho Com Pau

14 QUI
19h30 Onde Jaz Teu Sorriso? 
Sessão seguida de mesa-redonda com César Guimarães e Daniel Ribeiro


15 SEX
19h Ne Change Rien
21h Ossos

16 SAB
18h Juventude em Marcha

17 DOM
16h Curtas
18h Quarto de Vanda


DOWNLOAD DO CATÁLOGO

Serviço:
Evento:
O Cinema de Pedro Costa
Local: Cinema Humberto Mauro/Palácio das Artes
Data: 02 a 17 de outubro
Valor: R$ 5,00 (inteira); R$ 2,50 (*meia-entrada)
Informações: 3236-7400

30.9.10

EM BELO HORIZONTE

De 02 a 17 de outubro, a mostra O cinema de Pedro Costa chega a Belo Horizonte, através de uma iniciativa do Cine Humberto Mauro / Palácio das Artes, em parceria com a Associação Filmes de Quintal. Serão exibidos todos os filmes do diretor, além de 3 filmes da Carta Branca. A programação completa você confere aqui.

9.9.10

COMUNICADO

Programação alterada

Por motivos de força maior, a conversa com o diretor Pedro Costa no Rio de Janeiro foi adiada do dia 11/09/2010 para o dia 17/09/2010, sexta-feira, às 20h. 

Em São Paulo, a conversa no CCBB infelizmente teve que ser cancelada. O diretor estará na cidade para o seminário "Cinefilia e preservação", com Pedro Costa, Thierry Lounas e mediação de Paulo Sacramento na Cinemateca Brasileira no dia 16/09/2010, como previsto.

Em Brasília, a programação será mantida sem alterações, com a presença do diretor no dia 14/09/2010.

Contamos com a compreensão e a presença de todos!

27.7.10

Nascido em Lisboa, em 1959, Pedro Costa iniciou, em 1989, com o longa metragem O sangue, o que seria uma das mais sólidas e enigmáticas carreiras do cinema contemporâneo. Sua obra resiste a qualquer tipo de classificação.

Se de um lado ela se destaca por sua abordagem de algumas temáticas tais como a migração, a pobreza e a globalização, por outro, ela surpreende pela magnificência formal encontrada no rigor com que compõe seus quadros, na sua maioria, fixos, e na longa duração dos planos. Com uma dedicação ímpar, Pedro Costa filma a vida dos imigrantes pobres que vivem nos chamados “bairro de lata” de Lisboa, muitos deles imigrados de Cabo Verde. Mas o trabalho dele transcende outros com temáticas semelhantes em função do domínio que tem sobre o cinema clássico, da beleza de seus planos, da precisão de sua montagem e da intimidade sem precedente dos retratos apresentados.

O uso que o cineasta faz de camêras digitais portáteis para um discurso tão elaborado e em constante diálogo com uma constelação de autores clássicos fez de seus filmes espécies de manifestos do cinema moderno e contemporâneo, uma prova tangível de que o cinema ainda pode ser livre e comprometido, politico e poético, ético e estético. Com uma obra nada extensa e um tanto clandestina – apenas 7 longas e 3 curtas em mais de 20 anos de produção - seu cinema começou, pouco a pouco, a ganhar a atenção e o destaque há muito merecidos quando instituições como a Tate Gallery, em Londres, e a Cinemateca Francesa dedicaram-lhe restrospectivas e homenagens.

Em setembro de 2010, é a vez do Centro Cultural Banco do Brasil prestar sua homenagem, com uma retrospectiva integral dos filmes de Pedro Costa, acompanhada por uma mostra de curadoria do próprio cineasta, a Carta Branca a Pedro Costa, com filmes de diretores como Eustache, Warhol e Straub. A mostra é organizada pela Associação Filmes de Quintal, que em 2007 realizou a primeira retrospectiva de Pedro Costa no Brasil, durante o forumdoc.bh.2007.